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Nutrientes e a Osteoporose

Qual é a relação dos nutrientes e a osteoporose?


Os principais nutrientes envolvidos com a saúde óssea são: vitamina D e K, cálcio e magnésio.

Vitamina D


Este composto sofre várias etapas de metabolização dependente dos raios UVB (solar) e um bom funcionamento do fígado e rins, modulados pela concentração de cálcio circulante, além de um hormônio produzido na paratireóide chamado PTH. Apesar de alguns alimentos conterem vitamina D, a grande fonte está na exposição solar. Portanto, mesmo que a dieta seja rica em vitamina D, raramente será suficiente para atingir o recomendado diariamente. Bom parte dos consensos definem que valores entre 20 e 30 ng/mL como ideais.


No entanto, populações específicas, como idosos que sofreram fraturas por osteoporose, devem ter um nível maior. Lembrando que a reposição deve ser feita por um profissional adequado, pois o excesso deste nutrientes está associado à toxicidade e insuficiência renal.


Cálcio


Você sabe quanto se cálcio devemos ingerir por dia? 


Em termos gerais, entre 1200 e 1400 mg ao dia. No entanto, a maioria da população não atinge essa meta, como podemos ver no gráfico abaixo.


Podemos notar que em diversas faixas etárias a meta não é atingida. Essa é uma realidade que se acentua após os 10 anos de idade. A baixa ingesta de cálcio interfere com o desenvolvimento ósseo. Portanto, desde a adolescência, nossos hábitos impactam no futuro e evolução ou não para osteoporose. Fique atento!


Mas, se eu não atingir a meta, posso tomar comprimidos de cálcio? Tudo tem um limite. Estudos mostram que a suplementação excessiva de cálcio está associada à depósito do mineral nas artérias e aumento do risco cardiovascular. Além disso, as formulações disponíveis são várias: carbonato, citrato, cloreto, gluconato, acetato..


Cada uma tem a sua peculiaridade e indicação clínica. Assim sendo, o paciente deve ser avaliado por um especialista - marque a sua consulta pelos contatos aqui em nosso site.


Alguns alimentos ricos em cálcio . Leite e derivados, assim como vegetais com folhas escuras e sardinha (sobretudo sem retirar o osso) são excelentes fontes. Atente que não basta ter uma quantidade alta do elemento. É necessário que nosso organismo seja capaz de absorvê-lo, como visto ao lado (conceito de biodisponibilidade).


Vitamina K


Essa vitamina estimula uma proteína chamada osteocalcina, promovendo melhor qualidade óssea. Além disso, direciona o cálcio absorvido pelo intestino. Por exemplo, se há baixa quantidade de cálcio circulante, a vitamina K direciona o mineral para a musculatura lisa. Já, em quantidades adequadas, o direcionamento é para o tecido ósseo. Existem 2 principais tipos de vitamina K: K1 (encontrada em fontes vegetais, como brócolis, espinafre, couve-flor, feijão) e a K2 (de origem animal, nos peixes. carne vermelha, queijos fermentados), sendo a forma K2 mais biodisponível.


No geral, os alimentos acima são ricos em vitamina K e não se faz necessário suplementação. Mas, respeitando a individualidade do paciente, existem aqueles que devem receber suplementação. Isso é avaliado no consultório.


Magnésio


Esse elemento ganha destaque pela ação direta na produção do paratormônio que, como já visto, regula a produção e ação da vitamina D. Além disso, está envolvido no direcionamento do cálcio após a sua absorção.

Presente em vários alimentos, como gergelim, grão de bico, banana, uva, batata doce, amendoim e suplementos na forma aliada a aminoácidos, que facilitam a sua absorção. Mas atenção, pois a suplementação deste e qualquer outro elemento deve ser feita caso a caso. Portanto, auto-prescrições são altamente não recomendadas.


Por: Dra. Thais Helena Moraes




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